Ensinar é um ato de amor. Quando adentramos a tarefa de ensinar devemos nos comprometer com tal tarefa de uma forma amorosa e sincera para que essa transmissão seja totalmente coerente com o que sentimos e vivenciamos. O professor dessa tarefa tem, acima de tudo, que ter uma certa vivência no tema para poder ter conhecimento do campo onde irá guiar seus alunos e não adentrar um terreno desconhecido. São incontáveis as vezes que o professor irá se deparar com questões delicadas dos alunos que buscam compreender algumas questões sobre a vida e até alívio para suas dores. A sensibilidade é o requisito máximo para esse momento. Saber lidar com a dor do outro de forma amorosa e com compaixão é o que faz a diferença nesses momentos em que o outro pede ajuda. Esse pedido de ajuda nem sempre virá de forma clara e objetiva e perceber o momento é algo que não se ensina em nenhum curso, em nenhuma sala de aula. Estejamos, como professores de Yoga, preparados a partir da vivência dessa visão libertadora no nosso próprio cotidiano, sem ceder ao superficial de uma pseudo espiritualidade que somente agrada aos olhos das mídias sociais. Precisamos ser sinceros com o Yoga, conosco e com os nossos alunos, expondo o que realmente o Yoga é.
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