Basicamente estamos em um ciclo de acontecimentos que se repete. Vivenciamos um fato, experimentamos o fato, recebemos um estímulo para que possamos nos adaptar ao acontecimento e por fim devemos aprender e amadurecer. Esse é o ciclo do aprendizado e estamos em contato com isso desde o ventre da nossa mãe, apensar de não necessariamente precisarmos tomar consciência disso, esse ciclo acontecerá de qualquer forma pela própria condição natural da existência.
O que nos faz aprender e crescer, no entanto, é a capacidade de adaptação às condições que nós vivenciamos e a cada momento essas circunstâncias estão ali na nossa frente. Essa possibilidade de aprendizado encerra uma grande quantidade de temas que pretendo expor aqui em breve a cada texto postado.
Um desses temas é o rótulo ou padrão que nos traz uma infinidade de condições que, ao meu ver, nos atrapalha no processo de maturidade emocional. Quando rotulamos algo estamos nos condicionando a usar esse conjunto de conceitos pré-estabelecidos para a resolução de várias questões que a vida nos entrega. Ora, se cada situação é uma situação única, como podemos esperar que um padrão possa servir para todas essas circunstâncias? Caímos então em um ciclo diferente do ciclo de aprendizado, pois se o aprendizado é decorrente do processo de adaptação e este decorrente do fato de nos colocarmos diante dos fatos da vida para assimilar o “novo” e a “nova” condição, não acontecerá isto se usarmos sempre o mesmo padrão de resposta para tudo. É como quando dizemos: “Eu sou assim mesmo e quem quiser que me aceite”. Não, você não é assim mesmo e isso é um rótulo sobre si que você adotou como cartão de visitas. Você decide ser assim ou assado e isso é puramente uma questão de escolha. O rótulo ou padrão ou mesmo porque não dizer o pré-conceito é algo que inviabiliza o aprendizado e o crescimento. Observe que existe um comportamento repetido em pessoas que demonstram pré-conceitos, o comportamento infantilizado de seus argumentos para justificar tal posicionamento. Isso acontece porque quando nos acostumamos a rotular e padronizar tudo, deixamos de trabalhar nosso amadurecimento emocional e por conseguinte nossa maturidade, paramos de aprender.
Gostaria de conversar com você sobre isso daqui pra frente, que tal?
Bons estudos, boas práticas!
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